segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma pássara do agreste...

De tanto conviver com o desencanto, é salutar encontrarmos por estas matas cerradas do cotidiano, mesmo estas tão virtuais, uma pássara que a única forma de interação que tenho com ela é ouvir  o seu trinar (na verdade fiquei em dúvida se era piar, trinar ou chilrear) tão esparso, mas que enche de cores estas folhas tão em branco do meu caderno.
Mas nunca sei quando ela irá aparecer... são voos rasantes, efêmeros, mas que derramam  sobre todos nós imagens tão maravilhosas que colorem nosso dia-a-dia e  mesmo quando esparrama nuvens meio em tons de cinza,  ao tocarem nossas páginas as  aquarelam lindamente, como se fossem  bisnagas de arco-iris.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cortina de indiferença


Ao contrário das suas dúvidas, eu tenho certeza que estou te vendo...mas ao mesmo tempo, sou levado a disfarçar, como numa cortina de indiferença, e faço de conta que você nem existe para mim!
Ao contrário do que você acha...sou muito mais fluido que concreto e tenho vivido muito mais num espaço indefinido que com os pés no chão... não podendo realmente segui-la sequer.Sei que nossos caminhos não se encontram, hora nenhuma, mas por laivos de tempo, como num sonho, faço de conta de que tudo pode ter um final feliz!!! (Afinal, é você quem diz que só nos sonhos a nossa história pode acabar bem).
Aí acordo e fecho de novo, as cortinas da indiferença!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Uma nova canção...

Eu me declaro um invejoso.
Tenho inveja (se é que existe inveja boa) do talento de algumas pessoas em  colocar numa folha em branco  ou numa pauta,  as emoções sentidas num determinado momento.
Eu não conhecia esta música do Lenine e ontem ao ouvi-la tive um momento de abdução, como se tomado completamente por ela.
Nada mais existia a não ser o mergulho profundo nesta paz sugerida por ela...
Como se ela pudesse realmente...tocar você!