Não me envergonho de ser um eterno aprendiz como diz o poeta. Alguém eternamente em construção... Já fui um garimpeiro, já fui um livreiro..."hoje trago apenas uma pedra no meu peito, não sou mais um sonhador...chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor... e dou risada de um grande amor" (Chico Buarque)... Será?
sábado, 17 de março de 2012
Novos tempos...
Apesar da minha vontade, não tenho conseguido escrever nestes tempos de recolhimento...Me defronto com a tela em branco e uma imensidão de coisas pulsando do coração, mas que não consigo sequer exprimir...Coloco algumas trilhas sonoras, para ver se me instigam, mas o máximo que consigo é evocar memórias que neste momento gostaria de apagar. Nada posso garantir no minuto seguinte, mas agora seria esta a minha vontade. Mas ao mesmo tempo, quando sou assolado por tais lembranças, só me vem uma gostosa sensação e chego a esboçar um sorriso, aquele sorriso que revela que afinal tudo valeu a pena, mesmo que com algumas condutas tão pequenas!!!
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6 comentários:
Muita sensibilidade, muito você.
As palavras são suas, mas sabe que poderiam bem ser minhas...
Talvez, melhor, certamente não tão coesas, significantes e intensas.
Obrigada, meu Rei, por expressar-me tão bem...
Quando marca a alma, mesmo que o final não seja como o esperado, mesmo que ele seja bem menor que o tamanho da nossa alma, é vale a pena...
Poetas têm desertos, não seria diferente com vc... continue caminhando, o oásis logo chega.
Bjinho, meu bem!
Não sou e nem nunca me considerei um poeta...
Sou apenas o narrador dos meus sentimentos e do meu olhar sobre o cotidiano.
Mas sim, estou sempre em busca do oásis.
Parafraseou bem, sweet! :)
Descrição perfeita para momentos de doce melancolia...
Marta
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