segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma pássara do agreste...

De tanto conviver com o desencanto, é salutar encontrarmos por estas matas cerradas do cotidiano, mesmo estas tão virtuais, uma pássara que a única forma de interação que tenho com ela é ouvir  o seu trinar (na verdade fiquei em dúvida se era piar, trinar ou chilrear) tão esparso, mas que enche de cores estas folhas tão em branco do meu caderno.
Mas nunca sei quando ela irá aparecer... são voos rasantes, efêmeros, mas que derramam  sobre todos nós imagens tão maravilhosas que colorem nosso dia-a-dia e  mesmo quando esparrama nuvens meio em tons de cinza,  ao tocarem nossas páginas as  aquarelam lindamente, como se fossem  bisnagas de arco-iris.


4 comentários:

lídia martins disse...

Logo eu que era voo. Virei pouso. Mas eu ainda canto.


Te abraço com ternura.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

Que essa gaivota sem rumo pouse na árvore certa.
Gostei desta música de Toquinho.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

placco araujo disse...

Querida Rosa Maria... juro que quando pensei nesta pássara não imaginei hora nenhuma uma gaivota...
E se dei a impressão de que é sem rumo,fui equivocado na colocação, pois apesar de sempre inesperada, sabe sempre por onde quer voar...

É sempre bom tê-la por aqui.

Beijos e_ternos

Catia Bosso disse...

Vou te dizer que só a musica do Toquinho ja valeu minha vinda até aqui... rs Adoro!

Ha quanto tempo! Estive ausente um tempinho...

bjsMeus
Catita