quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Poema para Beatriz

Eis que de repente um dia,  fulano acordou e percebeu que já não lhe importava a existência de Paulos com nomes de papa, de Aparecidas com nome de princesa, até de supostos Ricardos  do começo do século.  Naquele dia nem o poema de Neruda  que ele tinha encontrado entre os restos de coisas  guardadas por ele entre os escombros de sua casa interior importava..
Não lhe importava este mundo cheio de cansativas metáforas que só serviam para distanciar as pessoas de suas verdadeiras personalidades.
Dentre estas coisas todas, ficavam sim,  parcas lembranças boas de quando se enamorou  de Beatriz, uma  personagem realmente fascinante  por ele criada  mas que muito se distanciava  desta que  se apresentava.
E ele neste dia estabeleceu...
Seguiria andando pra frente e tendo a companhia quase constante da moça dos cabelos cacheados que não lhe dava amor, pois não era esse o canal que os ligava, mas que o ajudava a atravessar qualquer ponte ou abismo que houvesse.
E...



Um comentário:

lídia martins disse...

A vantagem de se ter amigos sensitivos é que eles têm um par de antenas ao invés de um par de ouvidos.