Não me envergonho de ser um eterno aprendiz como diz o poeta. Alguém eternamente em construção... Já fui um garimpeiro, já fui um livreiro..."hoje trago apenas uma pedra no meu peito, não sou mais um sonhador...chego a mudar de calçada, quando aparece uma flor... e dou risada de um grande amor" (Chico Buarque)... Será?
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
ENTRE A ANGÚSTIA E A CARÊNCIA...
Como podemos diferenciar em nós mesmos o que é uma coisa ou outra? Realmente em alguns momentos elas até se mesclam, pois a angústia não é relacionada a nada e a ninguém em específico, e a carência na maioria das vezes, é diretamente ligada à algo ou à alguém, tal qual uma abstinência, como se ficássemos perdidos num mar sem fim à procura de uma ilha onde aportar... Mas o que podemos ter às vezes, é uma junção das duas coisas, pois esta abstinência vem carregada de tal intensidade que o peito se aperta, a respiração fica cada vez mais curta e somos tomados por um conjunto de vazios que não sabemos explicar... Neste caso, não há diferença entre o adulto e o menino, entre o maduro e o ingênuo... não há angustias e carências maiores uma do que as outras...em todas o buraco é o mesmo...
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3 comentários:
Que SAUDADES de vc, xuxu! Está tão corrido. Linda a música: intensa e delicada. E seu texto, suas palavras: forte, verdadeiras...
Acho que só quem passa pelo reverso do amor e resiste, tem a certeza de ser capaz de amar.
Um bom restinho de semana.
Beijos,
Marie
amoreoutrosdelirios.blogspot.com
Lembro do abismo da angústia. Há dias que ainda me percebo nele, mas acordo logo: leve pesadelo. Já no da carência... nesse não consigo parar de cair...
Beijooo!
Quando meu coração aperta, eu não sei o que é... Como definir... Mas sei que saio mais forte, mais plena, mais eu...
Meu carinho a Ti
Bjkas
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